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A história do Rodrigo…

Desde há cerca de 1 ano tinha começado a notar o reaparecimento de um conjunto de sintomas que já me era familiar. De entre vários sintomas, tais como um negativismo constante, a dificuldade em ver as situações com clareza, a dificuldade em resolver problemas básicos do quotidiano (em que alguns nem seriam propriamente problemas) ou a falta de energia, o que mais me incomodava era a falta prazer na realização de atividades que antes me proprocionavam bem-estar. Considerando-me uma pessoa geralmente demasiado optimista relativamente à vida e com bastante energia, era frustrante para mim não sentir satisfação em geral no dia-a-dia – embora nada tivesse realmente mudado na minha vida. Isto causava ainda mais frustação, pois tinha cada vez mais a ideia de que o problema seria “meu”, e não de fatores externos.

Os mesmos sintomas de novo… estarei deprimido? “Em nenhum momento pensei que estivesse de facto deprimido…”

No entanto, este conjunto de sintomas já me era familiar pois já os tinha sentido da mesma forma cerca de 2 anos antes, quando me encontrava noutra relação. Dessa primeira vez, não procurei ajuda profissional, e achando que o que me tinha conduzido aquela situação seria o estado da relação, decidi terminá-la. Voltei imediatamente ao meu estado de humor habitual, concluindo que de facto me estaria a sentir mal devido à relação. Mais recentemente, quando os sintomas reapareceram e estando já eu noutra relação, pensei imediatamente que a causa deveria ser a mesma. Em nenhum momento pensei que estivesse de facto deprimido mas tinha consciência que alguns sintomas seriam semelhantes, embora sentidos com menos intensidade. Era apenas uma “falta de cor”, em que nada era demasiado bom ou demasiado mau e a vontade para realizar qualquer atividade era muito pouca.

Estarei deprimido

A decisão…

Passados cerca de 6 – 7 meses de agravamento destes sintomas, e por sugestão da minha namorada, decidi procurar ajuda profissional. Indepentemente do tipo de ajuda, estava determinado a evitar a toma de medicação. Inicialmente encontrava-me céptico relativamente à capacidade de um psicólogo em conseguir efetivamente ajudar-me mas ainda assim não tinha nada a perder.

Escolhi a Recriar Sentidos por sugestão da minha namorada e marquei a primeira sessão com a Dr.ª Rita Lopes. O meu cepticismo foi completamente abafado logo nessa primeira sessão. A Dr.ª Rita, extremamente profissional, levou-me a compreender, ao longo de várias sessões, não apenas o que se passava comigo mas também o que o teria causado (tanto há 2 anos atrás como naquele momento). Creio que o mais importante para mim foi a sensação de que não seria a Dr.ª Rita a “tratar-me” mas sim a ensinar-me a lidar com os sintomas, entender o que me tinha trazido até ali, e proporcionar um ambiente mais claro (tal como era antes) para que eu pudesse interpretar “o quadro todo”. Rapidamente voltei a sentir-me bem, com o meu estado de humor restaurado e a compreender como devo reagir a estes sintomas quando eles surgem.

A resolução…

Em retrospetiva, sei que não me achava o tipo de pessoa que poderia tirar proveito da ajuda de um psicólogo. Considero-me bastante pragmático e capaz de resolver os meus próprios problemas, e o acompanhamento de um psicólogo seria demorado, talvez com demasiados rodeios e pouco objetivo. Pois a abordagem da Dr. Rita foi focada e objetiva, o que me ajudou a manter motivado e não hesitaria em procurar de novo a sua ajuda caso fosse necessário.